A Vertown, startup mineira cujo software permite que empresas rastreiem resíduos gerados em toda sua cadeia produtiva, recebeu aporte de R$ 7 milhões. O plano é usar o dinheiro para acelerar seu crescimento e perseguir a ambição de se tornar uma espécie de “one-stop shop” nessa seara.
Quem assina o cheque são os braços de “corporate venture capital (CVC)” da siderúrgica ArcelorMittal (Açolab Ventures), que liderou o aporte, e da fabricante de papel para embalagens Irani (Irani Ventures). As duas companhias eram clientes da Vertown.
— A gente integra o software à balança e, assim, consegue saber quanto de resíduo é gerado. A partir daí, acompanhamos o estoque de resíduos e conectamos nosso cliente a recicladores ou a empresas que aproveitem o material. A gente consegue garantir que o cliente está em conformidade com a legislação, além de gerar um relatório de emissões de carbono — explica o CEO da Vertown, cujo negócio também ganhou impulso com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
O software cobra das empresas mensalidades que variam conforme a complexidade da gestão dos resíduos, como a quantidade de unidades da companhia e o volume de resíduo gerado. O valor varia de R$ 10 mil até mais de R$ 100 mil, segundo o fundador.
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